Lepiota brunneoincarnata, uma lepiota venenosa que deve conhecer

2 anos ago · Updated 21 horas ago

lepiota brunneoincarnata

Lepiota brunneoincarnata, um cogumelo perigoso, pequeno mas muito perigoso.

Mais importante do que saber quais são os cogumelos comestíveis é saber quais são os cogumelos que podem causar-nos muitos danos. Até mesmo a morte. Queremos mostrar-vos como são os cogumelos venenosos e, entre eles, o que causa mais problemas ano após ano, o Lepiota Brunneoincarnata.
A Lepiota brunneoincarnata é uma espécie de cogumelo de tamanho diminuto, mas com toxicidade mortal. É importante reconhecê-la e ter muito cuidado ao encontrá-la no meio natural. Neste artigo, exploraremos as suas características físicas, o seu habitat e a importância de evitar o seu consumo.

Lepiota bruneoincarnata, como distingui-la?

Este pequeno cogumelo tem um chapéu com um diâmetro máximo de 3 a 5 cm. No início, a sua forma é um pouco globosa e depois torna-se convexa achatada, sem chegar a ter um mamelão. A cutícula é seca e de cor creme, com escamas concêntricas de cor castanho-vinho, exceto no centro, onde é lisa e de cor castanha.
O pé da Lepiota brunneoincarnata é cilíndrico, de espessura média e oco. Acima do anel, é liso e de cor branca, enquanto que por baixo apresenta escamas de cor castanha vinosa. O anel é estreito e fugaz, de cor acastanhada. O pé pode ser facilmente separado do cogumelo. É importante destacar que o seu anel é fugaz e não permanente.
As lâminas deste lepista venenoso são finas e livres, com lamélulas apertadas de cor branca na sua fase jovem, adquirindo depois um tom cremoso à medida que amadurecem. A carne da Lepiota brunneoincarnata é espessa no centro, de cor branca que fica avermelhada sob a cutícula. O seu cheiro é fraco e o sabor doce.
A nível taxonómico, a Lepiota brunneoincarnata pertence à família Agaricaceae, subclasse Agaricomycetes, ordem Agaricales e classe Basidiomycotina. Também são conhecidos alguns sinónimos, como Lepiota patouillardii, Lepiota barleana e Lepiota barlae. Entre os seus nomes populares encontra-se «Lepiota marrón rojiza» (Lepiota castanho-avermelhada). Em termos de importância prática e interesse gastronómico, é considerada um cogumelo tóxico e impróprio para consumo humano.

Habitat da Lepiota brunneoincarnata

A Lepiota brunneoincarnata é um cogumelo altamente tóxico que se encontra em habitats específicos durante os meses de verão e outono. A sua presença foi observada em prados, parques, jardins, matagais e bermas de estradas. Embora originalmente se pensasse que preferia habitats heliófilos, o seu crescimento foi registado tanto em áreas expostas ao sol como à sombra de coníferas como o abeto vermelho (Picea abies) e o abeto de Douglas (Pseudotsuga menziesii).

Época de aparecimento da Lepiota Bruneoincarnata

A L. Bruneoincarnata, também conhecida como Lepiota Marrom-Avermelhada, é uma espécie de cogumelo venenoso e mortal que merece a nossa atenção. Quanto à sua época de aparecimento, podemos encontrar este cogumelo durante os meses de verão e outono.
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Lepiotas venenosas, cuidado!

É fundamental ter cuidado ao colher cogumelos em geral e, especialmente, ao encontrar espécies tóxicas como os cogumelos venenosos e, em particular, o cogumelo Lepiota brunneoincarnata. Muitas vezes, é confundido com outros cogumelos pequenos e escamosos, bem como com algumas espécies do género Agaricus que apresentam tonalidades avermelhadas. Portanto, é crucial ter o conhecimento necessário ou consultar especialistas em micologia para evitar qualquer risco.

Em resumo, a Lepiota brunneoincarnata pode ser um cogumelo minúsculo, mas a sua toxicidade é extremamente perigosa. Não deve ser consumida em nenhum caso, pois pode causar intoxicações graves e até mesmo a morte. Lembre-se de que é mais importante preservar a nossa saúde e desfrutar da natureza com segurança do que arriscá-la por um cogumelo.

Confusão entre a Lepiota bruneoincarnata e outras lepiotas

Nunca devemos colher lepiotas com tamanho inferior a 7-8 cm, pois na maioria das vezes serão tóxicas. Nesses casos, as diferenças morfológicas em relação a outras lepiotas comestíveis são muito pequenas e a possibilidade de uma confusão fatal é muito alta. Não é que sejam tóxicas, é que se nos enganarmos temos um problema sério, elas são MORTAL. Portanto, tomem nota:

Nunca colham lepiotas com menos de 7 cm, a menos que queiram arriscar a vida

Lepiotas venenosas? Não! Lepiotas mortais. Tenham muito cuidado com elas

Lepiota venenata


A Macrolepiota venenata é uma lepiota mortal que se distingue pelas suas características específicas. O seu chapéu tem um diâmetro que varia entre 6 e 24 cm e apresenta uma forma inicial convexa que depois se alarga, com uma ampla saliência irregular ligeiramente pronunciada. A cutícula é suave no início e de cor castanha rosada, mas rapidamente se rompe em grandes escamas castanho-escuras, com zonas de laceração branca suave e esponjosa que formam uma disposição desordenada característica e, em seguida, um padrão radial e concêntrico. A área do disco, claramente delimitada, tem uma cor semelhante à das escamas, mas ligeiramente mais escura. A margem do chapéu é saliente e o bordo está quase livre de escamas.

As lâminas da Macrolepiota venenata são apertadas, ventrudas e livres. Têm uma cor branca cremosa que, quando tocadas, adquirem tons rosados ou castanho-rosados, chegando mesmo ao vermelho vinho.
O pé deste cogumelo pode medir de 6 a 12 cm de comprimento e de 1 a 2,5 cm de espessura. É fino e cilíndrico, por vezes um pouco mais largo na base, e apresenta um grande bulbo. O pé é liso, fibroso e oco. Acima do anel tem uma cor castanha clara e abaixo do anel é mais escuro, podendo tornar-se castanho-avermelhado ao ser tocado, especialmente na união com o chapéu. O seu anel é simples e parte-se se for movido, ao contrário do comestível (procera), cujo anel sobe e desce pelo tronco sem se partir.

A carne da M. venenata é muito pouco consistente e branca no início, mas escurece ao ser cortada, adquirindo tons castanho-avermelhados.

Este cogumelo é pouco frequente e costuma crescer em grupos cespitosos, ou seja, vários exemplares surgem do mesmo pé. Ao contrário de outros macrolepiotas, nunca cresce mais do que um indivíduo do mesmo pé. Pode ser encontrado associado à urtiga falsa e costuma frutificar em zonas com muita matéria orgânica, como montes de estrume ou montículos de lixo.
É importante destacar que a Macrolepiota venenata é tóxica ou indigesta, causando distúrbios gastrointestinais. Os sintomas incluem náuseas, mal-estar, vómitos, dores abdominais e diarreia. A desidratação pode ser uma complicação devido à perda significativa de líquidos, pelo que é necessário tratá-la desde o início.
Observações: Esta espécie, a Macrolepiota venenata, é tóxica e muito semelhante à Macrolepiota rhacodes, mas, ao contrário desta última, a Macrolepiota venenata tem um bulbo marginado na base do pé e o seu chapéu decompõe-se em largas escamas estreladas. Além disso, costuma crescer em grupos cespitosos em locais muito adubados.

Lepiota helveola


Perigosa lepiota venenosa mortal, também conhecida como «lepiota cinzenta da primavera», é um cogumelo que merece a nossa atenção e cautela devido às suas características particulares. O chapéu da Lepiota helveola tem um diâmetro que varia entre 2 e 7 centímetros, e é crucial ter esta informação em conta para evitar confusões com as macrolepiotas. Na sua fase inicial, apresenta uma forma cónica-acampanada que depois se transforma em acampanada-convexa, e finalmente estende-se ou curva-se ligeiramente para cima, quase formando um mamelão. A sua cor varia entre o castanho claro e o castanho-avermelhado e é coberto por escamas mais escuras, enquanto a borda é peluda, exceto na zona central do chapéu, que permanece lisa.

As lâminas da Lepiota helveola são livres e densas, mas à medida que o cogumelo envelhece, tornam-se mais separadas. No seu estado adulto, estas lâminas são brancas e apresentam pequenos pelos na borda.

Quanto ao pé, ao contrário dos macrolepiotas, tem um comprimento que não ultrapassa os 5 centímetros e uma espessura de 0,3 a 0,8 centímetros. É frágil, coberto de pelos quando jovem e, finalmente, torna-se oco, mantendo a mesma cor do chapéu e apresentando escamas sob o anel. O anel, que é fino e membranoso, tem uma cor castanha ou castanho-avermelhada e tende a desaparecer facilmente.
A carne da Lepiota helveola é branca e tende a ficar avermelhada, especialmente quando seca ou quando é esfregada, e tem um leve cheiro a farinha. O seu sabor é insípido.

Esta espécie é encontrada no outono nas margens de bosques e trilhos. No entanto, é importante destacar que a Lepiota helveola é altamente venenosa e pode ser mortal. Contém as mesmas toxinas que a Amanita phalloides, portanto, é fundamental ter cuidado e evitar o seu consumo. Infelizmente, todos os anos chegam-nos notícias trágicas relacionadas com esta espécie, pelo que devemos tomar nota e estar conscientes da sua perigosidade.

Lepiotas comestíveis

Macrolepiota rhacodes


Macrolepiota rhacodes, também conhecida como «lepiota escamosa», é um cogumelo fascinante que merece a nossa atenção. O seu chapéu sofre diferentes transformações ao longo do seu desenvolvimento: inicialmente é hemisférico ou cónico, depois torna-se convexo e, finalmente, alarga-se, sem apresentar um mamelão como acontece no caso da M. procera. O seu diâmetro varia entre 5 e 15 centímetros. A superfície do chapéu é coberta por uma fina penugem acinzentada e apresenta grandes escamas castanhas, ligeiramente levantadas.

A sua carne é branca e torna-se avermelhada quando cortada, um dado importante para a distinguir de outras espécies.

As lâminas da Macrolepiota rhacodes são brancas, desiguais e livres, adquirindo um tom vermelho quando esfregadas.

O pé deste cogumelo é alongado, de cor ocre acinzentada que tende a ser mais clara. Possui um anel deslocável e uma base bulbosa.
Quanto ao seu habitat, podemos encontrá-la no verão e no outono, principalmente em florestas de coníferas, mas também em florestas de folhas caducas.

É importante mencionar que a Macrolepiota rhacodes é considerada da mesma qualidade culinária que a Macrolepiota procera. No entanto, é possível confundi-lo com outros lepiotas cuja carne também fica vermelha e que podem causar intoxicações leves, como é o caso do Macrolepiota venenata, que apresenta um chapéu com uma ampla zona central castanha, lisa e com um desenho em forma de estrela. Geralmente, esta espécie aparece em locais com abundância de matéria orgânica ou erva seca.
Em resumo, a Macrolepiota rhacodes é um cogumelo interessante e versátil que merece ser conhecido e apreciado no seu ambiente natural.

Macrolepiota excoriata


Lepiota comestível, também conhecida como «galliperno», «apagador excoriado», «apagador branco» ou «galanperna erdizuritu», é um cogumelo que merece destaque. O seu chapéu pode medir de 4 a 12 centímetros de diâmetro. No início, é fechado e tem uma forma cónica que depois se torna convexa, para finalmente achatar com um ligeiro mamelão. A superfície do chapéu é coberta por escamas, mais escassas nas bordas, formando um padrão de rupturas em forma de estrela a partir da margem. A sua cor varia entre o creme e o avelã, com um fundo bastante esbranquiçado. A borda do chapéu é excedente, irregular e pendente.
As lâminas da Macrolepiota excoriata são abundantes, numerosas e muito próximas umas das outras. São finas, brancas e adquirem um tom bege à medida que envelhecem.

O pé desta espécie é cilíndrico e delgado, com a base em forma de volva. É liso e de cor esbranquiçada a bege. Possui um anel simples, membranoso e persistente sobre o pé.

A carne da Macrolepiota excoriata é fina e tenra no chapéu, mas fibrosa no pé. É de cor branca, com um sabor adocicado e um cheiro agradável.

Podemos encontrar este cogumelo no outono e na primavera, em diversos habitats, como pastagens e pastagens arborizadas.
Quanto à sua comestibilidade, a Macrolepiota excoriata é considerada uma espécie comestível, especialmente os chapéus dos exemplares que ainda não estão completamente abertos e os exemplares jovens completamente abertos, tal como acontece com outras macrolepiotas.

Uma das principais características da Macrolepiota excoriata é que a sua cutícula se rasga em forma de estrela e apresenta escamas nas margens. Às vezes, pode ser confundida com a Macrolepiota mastoidea, que se diferencia por ter um mamelão agudo e típico em forma de tetilha.

Em resumo, a Macrolepiota excoriata é um cogumelo interessante, de tamanho médio, com uma cutícula distinta e comestível, que merece ser reconhecido e apreciado no seu ambiente natural.

Macrolepiota mastoidea


Também conhecida como «lepiota amamelonada», «parasol mamelonado», «galanperna puntadun», «maluta puntaduna», «apagallus» ou «campanilles», é um cogumelo fascinante para explorar. O seu chapéu é de tamanho médio e pode atingir até 14 centímetros de diâmetro. Na sua fase jovem, tem uma forma cónica ou globosa e depois alarga-se, assumindo uma forma de campânula. Finalmente, torna-se plana e estendida, mantendo sempre um mamelão pontiagudo característico.

A cutícula da Macrolepiota mastoidea tem uma cor creme que vai mudando para tons castanhos à medida que amadurece, com pequenas escamas mais escuras distribuídas aleatoriamente. No centro do chapéu, o mamelão apresenta uma cor castanha escura e a cutícula separa-se facilmente da carne. Na sua fase jovem, a cutícula é de cor cinzenta cremosa e quase uniforme, mas à medida que cresce, abre-se em escamas, apresentando o aspecto acima mencionado. A margem do chapéu é irregular, com franjas pontiagudas que evoluem para uma borda festonada e algodonosa, sempre excedente.
As lâminas da Macrolepiota mastoidea são claramente livres, de aparência macia, medianamente largas, mas um pouco ventradas e muito apertadas. A cor é branca, que se torna suavemente cremosa, com presença de lamelulas. As arestas das lâminas são lisas e finas. Na fase muito madura, podem aparecer áreas de cor enferrujada.
O pé desta espécie é central, cilíndrico, oco e fibroso. É reto e esguio em comparação com o chapéu, podendo atingir até 18 centímetros de comprimento e com uma espessura de 0,5 a 1 centímetro de diâmetro.

Na base do pé desenvolve-se um bulbo notável, que se afina em direção ao ápice. A cor do pé é esbranquiçada e está finamente coberta por uma espécie de feltro de cor creme acastanhada, mais visível na parte superior. Separa-se do chapéu como uma entidade independente. O anel é membranoso, encontra-se na parte superior do pé, é simples, inicialmente fixo e depois desprende-se facilmente. É deslizante e apresenta uma cor branca na face superior e ocre na inferior.
A carne da Macrolepiota mastoidea é esbranquiçada, com uma textura tenra e espessa no chapéu, mas fina no pé. Embora escassa em relação ao seu tamanho, tem um cheiro fúngico e um sabor doce muito agradável. O pé é fibroso e pouco consistente.
Podemos encontrar esta espécie no outono em diversos habitats, como clareiras de florestas de todos os tipos, margens de estradas ou pastagens. Embora seja bastante comum, deixa de aparecer quando chegam os primeiros frios. Pode ser encontrada individualmente ou em grupos não muito numerosos.
Quanto à sua comestibilidade, a Macrolepiota mastoidea é considerada boa para consumo, embora a sua carne seja um pouco escassa em comparação com outras macrolepiotas. No entanto, foram registados casos de distúrbios digestivos leves de tipo alérgico.
Em resumo, a Macrolepiota mastoidea é um cogumelo de tamanho médio com um chapéu distinto que apresenta um mamelão pontiagudo. A sua aparência e características tornam-na uma espécie interessante para os aficionados de micologia, embora seja necessário ter cuidado ao distingui-la de outras espécies semelhantes.

Saúde e cuidado com os cogumelos venenosos!

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